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Glaucoma: o que é, sintomas, causas e como tratar para preservar sua visão

Atualizado: 8 de out.

Descubra os principais sintomas e causas do glaucoma e saiba como o diagnóstico precoce pode salvar sua visão.


Ilustração médica mostrando o olho humano com danos causados pelo glaucoma.

O que é o glaucoma e por que ele ameaça a visão


O glaucoma é uma doença ocular crônica que afeta o nervo óptico e pode levar à perda progressiva e irreversível da visão. Muitas vezes chamado de “ladrão silencioso da visão”, o glaucoma se desenvolve sem sintomas evidentes nas fases iniciais. Quando o paciente percebe dificuldades visuais, geralmente o problema já está avançado.


Segundo a Organização Mundial da Saúde, o glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo. Estima-se que milhões de pessoas convivam com a doença sem diagnóstico, justamente pela sua característica silenciosa.


O diagnóstico precoce e o tratamento correto são fundamentais para evitar a perda da visão.


Sintomas do glaucoma: sinais que exigem atenção


Identificar os sintomas do glaucoma pode salvar sua visão. Embora em muitos casos a doença seja assintomática, alguns sinais merecem atenção:


  • Perda gradual da visão periférica (campo visual lateral estreito)

  • Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz

  • Visão de “túnel” em estágios avançados

  • Halos coloridos em volta de luzes

  • Dor nos olhos ou dor de cabeça (principalmente no glaucoma agudo)

  • Vermelhidão ocular acompanhada de náusea e dor intensa (em crises de glaucoma de ângulo fechado)


Mesmo que você não apresente sintomas, consultas regulares com o oftalmologista são fundamentais, pois o glaucoma pode avançar em silêncio.


Causas do glaucoma: por que a doença aparece?


O glaucoma não tem uma única causa. Em muitos casos, está associado ao aumento da pressão intraocular (PIO), que danifica o nervo óptico. No entanto, existem pacientes que desenvolvem glaucoma mesmo com pressão ocular normal, devido à fragilidade do nervo.


Principais fatores de risco para o glaucoma:


  • Idade acima de 40 anos

  • Histórico familiar de glaucoma

  • Diabetes e hipertensão arterial

  • Uso prolongado de corticoides

  • Miopia ou hipermetropia altas

  • Lesões oculares prévias


Tipos de glaucoma


Existem diferentes formas de glaucoma, cada uma com características específicas:


  • Glaucoma de ângulo aberto: mais comum, evolui lentamente e de forma silenciosa.

  • Glaucoma de ângulo fechado: pode causar crises agudas, com dor e perda súbita da visão.

  • Glaucoma congênito: presente desde o nascimento, embora raro.

  • Glaucoma secundário: relacionado a traumas, inflamações, uso de medicamentos ou outras doenças.


Diagnóstico do glaucoma


O diagnóstico do glaucoma deve ser feito por um oftalmologista especialista, através de exames específicos:


  • Tonometria: mede a pressão intraocular.

  • Campimetria visual: avalia falhas no campo visual.

  • OCT (tomografia de coerência óptica): analisa fibras nervosas e nervo óptico.

  • Gonioscopia: avalia o ângulo de drenagem do olho.

  • Paquimetria: mede a espessura da córnea.


Somente a combinação desses exames permite um diagnóstico preciso.


Tratamento do glaucoma


O tratamento do glaucoma depende do estágio da doença e pode incluir:


  • Colírios: reduzem a pressão intraocular.

  • Laser: indicado em alguns tipos de glaucoma para melhorar a drenagem.

  • Cirurgia de glaucoma: quando os tratamentos anteriores não são suficientes, pode ser necessário criar novas vias de drenagem do líquido intraocular.


O acompanhamento deve ser constante, pois o glaucoma é uma doença crônica que exige monitoramento ao longo da vida.


Cirurgia de glaucoma: quando é necessária?


A cirurgia de glaucoma é indicada quando os colírios e o laser não conseguem controlar adequadamente a pressão ocular. Hoje, contamos com técnicas modernas e seguras que ajudam a estabilizar a doença e preservar a visão.


O objetivo da cirurgia não é recuperar a visão já perdida, mas evitar novas perdas. Por isso, o acompanhamento regular com especialista é essencial para decidir o momento certo da intervenção.


Vida após o diagnóstico de glaucoma


Receber o diagnóstico de glaucoma não significa que você vai ficar cego. Com o tratamento adequado e disciplina no acompanhamento, é possível levar uma vida normal e com boa qualidade visual.


Adotar hábitos saudáveis, controlar doenças como diabetes e hipertensão, e manter consultas periódicas com o oftalmologista são atitudes que ajudam no controle da doença.


Conclusão


O glaucoma é uma doença séria, mas quando diagnosticado precocemente e tratado de forma correta, pode ser controlado.


👉 Se você tem mais de 40 anos ou possui fatores de risco, não adie seus cuidados.


Agende sua consulta comigo, Dr. Igor Lins, especialista em glaucoma clínico e cirúrgico, e proteja sua visão.

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     Dr. Igor Lins | Oftalmologia - Glaucoma

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