Glaucoma: o que é, sintomas, causas e como tratar para preservar sua visão
- Dr Igor Lins Oftalmogista

- 1 de out.
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de out.
Descubra os principais sintomas e causas do glaucoma e saiba como o diagnóstico precoce pode salvar sua visão.

O que é o glaucoma e por que ele ameaça a visão
O glaucoma é uma doença ocular crônica que afeta o nervo óptico e pode levar à perda progressiva e irreversível da visão. Muitas vezes chamado de “ladrão silencioso da visão”, o glaucoma se desenvolve sem sintomas evidentes nas fases iniciais. Quando o paciente percebe dificuldades visuais, geralmente o problema já está avançado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo. Estima-se que milhões de pessoas convivam com a doença sem diagnóstico, justamente pela sua característica silenciosa.
O diagnóstico precoce e o tratamento correto são fundamentais para evitar a perda da visão.
Sintomas do glaucoma: sinais que exigem atenção
Identificar os sintomas do glaucoma pode salvar sua visão. Embora em muitos casos a doença seja assintomática, alguns sinais merecem atenção:
Perda gradual da visão periférica (campo visual lateral estreito)
Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz
Visão de “túnel” em estágios avançados
Halos coloridos em volta de luzes
Dor nos olhos ou dor de cabeça (principalmente no glaucoma agudo)
Vermelhidão ocular acompanhada de náusea e dor intensa (em crises de glaucoma de ângulo fechado)
Mesmo que você não apresente sintomas, consultas regulares com o oftalmologista são fundamentais, pois o glaucoma pode avançar em silêncio.
Causas do glaucoma: por que a doença aparece?
O glaucoma não tem uma única causa. Em muitos casos, está associado ao aumento da pressão intraocular (PIO), que danifica o nervo óptico. No entanto, existem pacientes que desenvolvem glaucoma mesmo com pressão ocular normal, devido à fragilidade do nervo.
Principais fatores de risco para o glaucoma:
Idade acima de 40 anos
Histórico familiar de glaucoma
Diabetes e hipertensão arterial
Uso prolongado de corticoides
Miopia ou hipermetropia altas
Lesões oculares prévias
Tipos de glaucoma
Existem diferentes formas de glaucoma, cada uma com características específicas:
Glaucoma de ângulo aberto: mais comum, evolui lentamente e de forma silenciosa.
Glaucoma de ângulo fechado: pode causar crises agudas, com dor e perda súbita da visão.
Glaucoma congênito: presente desde o nascimento, embora raro.
Glaucoma secundário: relacionado a traumas, inflamações, uso de medicamentos ou outras doenças.
Diagnóstico do glaucoma
O diagnóstico do glaucoma deve ser feito por um oftalmologista especialista, através de exames específicos:
Tonometria: mede a pressão intraocular.
Campimetria visual: avalia falhas no campo visual.
OCT (tomografia de coerência óptica): analisa fibras nervosas e nervo óptico.
Gonioscopia: avalia o ângulo de drenagem do olho.
Paquimetria: mede a espessura da córnea.
Somente a combinação desses exames permite um diagnóstico preciso.
Tratamento do glaucoma
O tratamento do glaucoma depende do estágio da doença e pode incluir:
Colírios: reduzem a pressão intraocular.
Laser: indicado em alguns tipos de glaucoma para melhorar a drenagem.
Cirurgia de glaucoma: quando os tratamentos anteriores não são suficientes, pode ser necessário criar novas vias de drenagem do líquido intraocular.
O acompanhamento deve ser constante, pois o glaucoma é uma doença crônica que exige monitoramento ao longo da vida.
Cirurgia de glaucoma: quando é necessária?
A cirurgia de glaucoma é indicada quando os colírios e o laser não conseguem controlar adequadamente a pressão ocular. Hoje, contamos com técnicas modernas e seguras que ajudam a estabilizar a doença e preservar a visão.
O objetivo da cirurgia não é recuperar a visão já perdida, mas evitar novas perdas. Por isso, o acompanhamento regular com especialista é essencial para decidir o momento certo da intervenção.
Vida após o diagnóstico de glaucoma
Receber o diagnóstico de glaucoma não significa que você vai ficar cego. Com o tratamento adequado e disciplina no acompanhamento, é possível levar uma vida normal e com boa qualidade visual.
Adotar hábitos saudáveis, controlar doenças como diabetes e hipertensão, e manter consultas periódicas com o oftalmologista são atitudes que ajudam no controle da doença.
Conclusão
O glaucoma é uma doença séria, mas quando diagnosticado precocemente e tratado de forma correta, pode ser controlado.
👉 Se você tem mais de 40 anos ou possui fatores de risco, não adie seus cuidados.
Agende sua consulta comigo, Dr. Igor Lins, especialista em glaucoma clínico e cirúrgico, e proteja sua visão.
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